Coletivo Nós critica ausência de mulheres na Comissão de Ética da Câmara de São Luís

O co-vereador Jhonatan Soares (Coletivo Nós/PT) subiu à tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na sessão ordinária desta segunda-feira (18), para criticar a ausência de mulheres na Comissão de Ética da Casa.

“Nós estamos tratando de uma suposta violência sexual contra a mulher e ainda não temos nenhuma mulher na Comissão de Ética”, ressaltou o parlamentar petista, acrescentando que seria importante que uma das vereadoras se colocassem para compô-la, embora a Procuradoria da Mulher esteja acompanhando o caso.

Para Jhonatan, é compreensível que a vereadora Silvana Noely (Mais Brasil) esteja impedida, por ter apresentado a denúncia. Contudo, lembrou que outras integrantes do Legislativo Municipal poderiam compor a comissão.

Ainda se referindo à Comissão de Ética, o co-vereador falou que na última semana, ele, como representante do Coletivo Nós no mandato, esteve ausente, mas disse que os demais integrantes estavam na Casa, tendo participado de reuniões sobre o tema, inclusive na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA). E que, mesmo sem estar presente, como integrante da Comissão, fez contato com o presidente Nato Júnior (PDT), para falar sobre a situação.

O co-vereador se disse surpreso com a decisão de escolha do relator por meio de sorteio – no caso, Aldir Júnior (PL) – e condenou o precedente que se abriu. “Nunca na história do Legislativo ludovicense foi feito nada parecido para se escolher relator de qualquer matéria. O sorteio foi feito, porque não queriam que o Coletivo Nós fosse relator do caso”, afirmou Jhonatan Soares.

Segundo o parlamentar, isso se deu pelo fato das co-vereadoras, em outra oportunidade, terem cobrado um posicionamento da Casa nas redes sociais. “Cobrar não é tomar posicionamento. E a resposta que o colegiado de vereadores imediatamente deu ao Coletivo Nós foi cercear a participação das co-vereadoras durante as sessões, porque isto poderia contar como um vereador a mais na Câmara”, disse o Jhonatan Soares, pontuando que a decisão não se deu pela questão regimental e, sim, por retaliação à cobrança feita nas redes sociais.

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