Em um evento político realizado em Imperatriz, o ex-senador da República Roberto Rocha anunciou sua intenção de se candidatar ao governo do Maranhão em 2026.
“Mesmo diante das circunstâncias da campanha de 2022, onde nem mesmo eu votei em mim porque estava com meu filho em São Paulo, fui eleito pelo povo maranhense a liderança política da oposição, com a maior votação, quase um milhão e trezentos mil votos. Claro, não posso ignorar que o Maranhão quer minha candidatura em 2026. Por essa razão, serei candidato a governador do estado”, declarou Rocha.
No entanto, é necessário colocar esse anúncio sob a luz da realidade política maranhense. A trajetória de Roberto Rocha reflete claramente a fragilidade de sua base política. Eleito em 2018 graças ao apoio decisivo de Flávio Dino, Rocha rompeu com o agora ministro do STF e pagou o preço em 2022, sendo derrotado pelo próprio Dino quando buscou a reeleição. Vale lembrar que, em seus oito anos como senador, ele não conseguiu formar parcerias importantes com prefeitos ou lideranças regionais, o que o deixou politicamente isolado e, em muitos aspectos, praticamente irrelevante no cenário político.
Além disso, a ideia de se candidatar ao governo em 2026 parece mais uma das suas ‘megalomanias’ do que um plano político viável. É difícil imaginar que um político que não conseguiu consolidar sua presença no estado, e que é frequentemente lembrado por suas ideias mirabolantes, consiga atrair o apoio de partidos para sustentar uma candidatura.
Até 2026, muitos nomes irão surgir: alguns com força e outros, os liquidados, que tentam ressurgir no cenário político maranhense.
Vamos aguardar!